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SINDICATO, ASSEMBLEIA SOBERANA E REPRESENTATIVIDADE

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Aunidos_sinds lutas de uma entidade sindical, no seu processo histórico, passam sempre por ondas de avanços e recuos, a depender das intervenções contextuais e das bandeiras que agregam interesses nessas lutas.

Esse movimento, de modo geral, aproximam ou afastam os interesses das categorias que estas entidades defendem, dando ao âmbito da representatividade nuances específicas, mais nunca diminuindo a sua força decisória e extensiva a todas categorias, filiados ou não.

A representação nas assembleias define a representatividade, em grande expressão ou em pouca. É o poder da participação dos filiados que define as lutas, e que estende as conquistas a todos, ainda que não filiados, porque é toda a categoria que se beneficia, mesmo não se apresentando ou se negando a oportunidade de participar e votar. Da mesma forma são as decisões coletivas, por força das normativas regimentais, sobretudo. O conjunto da representação é o dispositivo soberano na decisão e encaminhamento das pautas.

De modo geral, os consensos são difíceis, recorrendo a tomadas de decisões coletivas, abertas e democráticas. E, em nosso caso, o coletivo é sempre os que estão representando em assembleia a categoria agregada dos servidores, com poder, voz e voto para se encaminhar as demandas apresentadas.

Por essa razão, a filiação e participação nas assembleias significam tanto para o sindicato, porque multiplicam as vozes e diversidade das opiniões e o poder de representatividade, seja em situações que as lutas nos beneficiam, seja em enfrentamentos naquilo que nos prejudica.

Assumir a representatividade apenas quando nos beneficia ou atende nossos interesses e opiniões não nos dá credibilidade na forma da decisão, porque não tem teor coletivo que se enfrenta e tira consensos nas diferenças.

Silenciar quando vai ao encontro do que pensamos ou esbravejar quando o coletivo e sua representatividade (máxima ou mínima) toma decisões que nos ameaça, no campo da luta sindical, é comodismo e ingenuidade.

E não basta filiar-se. É preciso compor a assembleia soberana e tomar parte das decisões, com nosso modo de ver e de atuar nesse espaço.

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