Há vinte e cinco anos nascia o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Icapuí – SINDSERPUMI; fruto da organização dos trabalhadores no serviço público do nosso município, em sintonia com os anseios da classe e o intuito de melhor representar a luta de todos. Durante esse tempo, muitas foram as conquistas alcançadas, fruto da organização coletiva, capitaneadas pela nossa entidade representativa.
Somos, se não a maior, a mais bem estruturada entidade de classe do município. Mas como não poderia deixar de ser, algumas dificuldades ainda persistem e apesar delas, a instituição cresceu e ganhou credibilidade. Dentro desse processo, conseguimos a Implantação do PCC’R do Magistério em 2003 e a sua reformulação em 2010; a efetivação plena do piso do magistério com a implantação de 1/3 de planejamento em 2012; a realização do Concurso Público de 2001 e 2013 e da Câmara em 2012; a correção das perdas salariais das categorias que percebiam acima do salário mínimo acumulado entre 2006 e 2008; e a implantação do PCC’S da Atividade Meio, Saúde e da Câmara em 2014, efetivação das progressões horizontal e vertical, implantação do piso dos ACE’s e ACS’s.
Quem trabalha ou trabalhou na prefeitura durante este período sabe que os direitos hoje existentes foram conquistados com muita perseverança, capacidade de negociação e luta. A participação massiva em alguns momentos dos/as trabalhadores/as foi necessária para conseguirmos manter e aumentar as nossas conquistas a ponto de que o menor piso municipal se tornou maior que o salário mínimo; Não obstante, também avançamos em diversas reivindicações específicas importantes do segmento do funcionalismo. Além do reajuste salarial, que nos últimos 11 anos têm sido conquistados em mesa de negociações de 2008 a 2019. Com exceção de 2018 que não obtivemos percentual de reajuste, mas mesmo assim mantivemos as negociações que culminaram com reajuste em 2019 de 3% para atividade meio e saúde e 4,5% para o magistério, ficando percentuais a repor de 6,76% para os docentes e 3,51% para demais.
Se muito foi feito, ainda há muito o que fazer. E não podemos desanimar. No entanto, há muitas outras questões importantes para a categoria que precisam ser garantidas. Condições de trabalho, manutenção do piso do magistério, reajuste real dos vencimentos de algumas categorias (motorista por exemplo) da Atividade Meio e Saúde, com questões isonômicas a serem tratadas no caso dos não médicos, revisão de laudos para concessão de insalubridade a servidores de algumas categorias que ainda não percebem e/ou que percebiam e deixaram de perceber, reivindicações históricas, como calendário de pagamento, são pontos de pauta que precisam avançar.
É importante salientar que não devemos esperar do governo e dos patrões que reconheçam o nosso valor. Enquanto trabalhador, cabe a cada um vir para a luta para conjuntamente avançarmos. Se foi através da luta e da organização que conseguimos manter direitos ameaçados (estancar perdas salariais) e avançar em diversas questões importantes para os servidores, sabemos qual o caminho que devemos trilhar: o da mobilização, da unidade e da luta.
No dia a dia, devemos participar dos espaços coletivos de decisão, convencer os/ as nossos/as pares de que para manter direitos e avançar é preciso estar presente nas assembleias e outras atividades propostas pelo sindicato, e sair às ruas e se manifestar quando preciso for. É somente a força dos trabalhadores e trabalhadoras unidos e em luta que promoveremos as mudanças e obteremos as conquistas.
Quer mudar? Venha pra luta, venha para o Sindicato! Quem ousa lutar, constrói o caminho da vitória!